Alegre-se o povo!

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Media/Interior.aspx?content_id=2905412

"A sociedade portuguesa não está preparada para isso"

Dizer que se é a favor do casamento homossexual mas que ver beijos gay em público "mete impressão" e que se é contra a adopção por casais homossexuais porque "a sociedade portuguesa não está preparada para isso" é uma desculpa mal arranjada para a intolerância. É um disfarce mal amanhado para uma opinião que felizmente começa a mudar mas que infelizmente ainda predomina. "A sociedade portuguesa não está preparada para isto" mas tem que estar. Ou vão dizer-me que num dia de sol radioso, os portugueses no geral e os homofóbicos em particular vão acordar e pensar: "Ah, hoje sim, posso ver um casal gay a beijar-se na rua ou a andar de mãos dadas sem fazer cara de nojo! Que dia lindo!" É óbvio que não. O processo de aceitação e compreensão tem que ser gradual mas fortemente presente nas nossas vidas, não só dos adultos mas também das crianças. Ah e tal, e as crianças que depois vão sofrer na escola por terem dois pais ou duas mães? É fácil. Ensina-se às crianças bullies (que muitas vezes agem por ignorância... assim como os adultos, mas enfim) que o amor é um sentimento espontâneo e não uma obrigação da sociedade com condições parvas como a heterossexualidade. E que a tolerância e o respeito são duas coisas bonitas e úteis e assim.

Pronto, já me sinto melhor. O registo parvo recomeça no próximo post.

We all live in a yellow submarine...

Já sei porque é que o Paulo Portas comprou os submarinos. We're sinking, my friends...


Foi um bocado seca, esta...

Decisions, decisions

Quero fazer uma dieta radical mas depois emagreço muito (cof cof!) e tenho que comprar roupa nova para a qual não tenho dinheiro. Oh well...

Bandidos,

atentai no que vos digo. Se não deveis muito à beleza e quereis impressionar um espécime humano que não a vossa mãe ou avó, investi num talento ou actividade. Nem que seja a pesca. Ou bilros. Ou então fazei um blog. Está na moda e ninguém vos vê o trombil.

Anti-quê?

"Anti-troika"? Mas a troika é que é a má da fita aqui? Ou eu é que interpreto isto de maneira diferente de 90% dos portugueses? "Queremos as nossas vidas de volta!" Quais vidas? Aquelas apregoadas pelos socialistas em que as "novas oportunidades" surgiam ao virar da esquina de mão beijada? Aquelas em que os créditos eram fáceis e se trocava de carro como de camisola ou se ia de férias sem pensar como as pagar depois? Aquelas em que a vida é bela e o que interessa é vivê-la e depois pensa-se no resto? Desculpem-me a sinceridade mas esta manifestação começou mal a partir do momento em que lhe atribuíram um mote. Mas vocês não pagam as vossas dívidas? Talvez tenha recebido uma educação pouco ortodoxa em casa mas sempre me disseram que quando devemos algo a alguém temos que pagar, mais cedo ou mais tarde. É uma coisa lixada, é verdade. Não dá muito jeito, também é verdade. Chamem-lhe burrice, estupidez, o que bem entenderem. Eu cá chamo-lhe honestidade. Anti-troika? Não, não! Anti-governo, se faz favor. O governo é que está a cortar nos salários da classe média e baixa, o governo é que permite que fundações inúteis deste país subsistam, o governo é que permite relações duvidosas entre domínio público e privado. O governo é que, no geral, está a fazer merda. As dívidas não são uma brincadeira de crianças, têm que ser pagas. A receita para lá chegar é que não presta. A troika tem mão nisto? Obviamente, já que são eles que nos fornecem o dinheiro.  Mas em última instância, quem determina as medidas de austeridade é o governo. Isto para mim só lá vai com uma revolução. Mas daquelas na rua, à moda antiga. Não as de sofá atrás de um computador. E contra mim falo.

Adenda: Acho muito bem que nos manifestemos. É um direito que temos e há que fazer uso dele. Só acho que o mote não foi bem escolhido. Eu não fui porque não vivo perto das cidades em que esta decorre.

Carneirada

Agora toda a gente descobriu o quão maravilhoso é o Miguel Torga por causa daquela frase da "colectividade pacífica de revoltados". Oh gente...

Já dizia o meu pai (e ainda diz): "A mulher tem manha de sete raposas. Se cada raposa tem 7... é fazer as contas." Esta Margarida Rebelo Pinto é uma delas. Uma mulher, claro. Então aquela crónica das gordas não tem 2 anos? Pois claro que tem! Então e o Sol publicou aquilo outra vez porquê? Porque estamos em crise e há que poupar nas palavras também? Porque a Maggie está de férias e não lhe apeteceu "escrever" uma crónica para o jornal? Claro que não! Porque a Maggiezinha ligou para lá e disse: "Ó Sol, importa-se de publicar aquela minha famosa crónica das gordas outra vez? É que sinto que não andam a falar de mim o suficiente, percebe? E olhe, falem mal de mim mas falem. Já dizia alguém que agora não me lembro. Para além disso, estou de férias e não consigo pensar num assunto "interessante" ou polémico para abordar. Faça-me esse favor, sim? Muito grata."

É mais ou menos isto...

Numbness mode...

I'm numb. Why are you numb? I don't know. I just am. I feel no joy. No pleasure. No emotions at all. It's like I'm detached of my body and I'm watching myself from up there. Every day is exactly the same. Wake up. Eat. Watch TV. Sleep. A perfect circle. No beginning. No end. Just a circle. You can't get out. You're stuck but detached at the same time. How did you end up like that? I don't know. I guess I were always like that but it was disguised with emotions, superficial emotions. Now I don't discover anything. I don't feel anything. You're weird. I'm not. This is my true soul. Emotionless. 

A última remessa de dogues argentinos tinha defeito, não tinha? Ou isto é tipo aquela cena dos pombos pirarem todos ao mesmo tempo por causa do alinhamento magnético dos pólos terrestres? Espera aí... se calhar li isto num livro...

"Putain! Mais, c'est pa possible? Ba oui, an?"

Brincos nas orelhas e cabelo lambido à la Cristiano Ronaldo, camisola branca ou da selecção nacional (sim, eu sou muito patriota, gosto muito de Portugal, até na praia tenho uma toalha com a bandeira mas deixa-me falar em francês que o português é rasca e "je ne me souviens pas comment dire en portugais" (obrigada tradutor do google), sapatilhas brancas da Nike ou Adidas (eu digo sapatilhas e não ténis, peço desculpa), terço cor-de-rosa/fio de ouro ou prata com um crucifixo e pulseirinha a fazer "pendant", malinha masculina à tiracolo, calções ou bermudas, língua em modo francês no geral e em português nos palavrões (diz que sabe melhor), mania de estacionar em qualquer lugar (que se lixe - tenho mais dinheiro do que tu porque sou emigrante, esta merda é toda nossa) e de agir como se vivesse sozinho neste mundo, não, peço desculpa, eu, a minha mulher, os meus três filhos que não sabem uma palavra em português, o meu gato que até a miar é francês e o meu carrão comprado sabe-deus-como, o "ai isto existe em Portugal?, pensava que só havia na França. e então, tem o mesmo sabor?", a estúpida mania de infestar tudo o que é espaço público e de estar constantemente a falar em francês levando os restantes portugueses que estão a tentar descontrair a pensar que foram enfiados numa qualquer cápsula que os levaram para a França ou o caralho tal é a quantidade de francês que se ouve à nossa volta,  Et voilá, c'est ça, un typique "ça va".


Nota: Eu tenho familiares na França que também fazem isto e não os odeio (só às vezes). Estou só a reinar e não pretendo ofender ninguém. Mas se algum "ça va" me estiver a ler e tiver esta puta da mania toda, pára lá com isso, és tão português como eu por isso fala português. Já a bimbalhice... também há cá portanto podes mantê-la (até me faz rir e isso é actividade que gosto de praticar).

Nota 2: Que pontuação tão linda! 

Não sei que título dar a isto III

Ah pois! Porque esta coisa maravilhosa que se chama Internet trouxe coisas muito boas mas também muito más. Não posso passear por esse mundo maravilhoso sem elevar as minhas expectativas. E depois caio, sem páraquedas, no mundo real. E aleijo-me. E aborreço-me. E penso que estou lixadinha desta vida porque nunca vou conhecer pessoas assim (gajos giros e talentosos, entenda-se). E depois tento alhear-me disto tudo e ver só filmes e séries mas não resulta porque eles estão em todo o lado (os gajos giros e talentosos outra vez). Brinco (o verbo, não o acessório). Não me preocupo só com isso. Mas a verdade é que todos os dias temos acesso a situações e pessoas que nos emocionam, mexem connosco, acrescentam alguma magia à nossa vida naquele dia. E depois queremos milagres e eles não acontecem. Porque não, porque não merecemos, porque não somos dignos, porque se as coisas más só acontecem aos outros também se dá o mesmo com as boas. O mundo real é bom mas é para os outros, para os protagonistas dessas histórias felizes, para os destinatários dessas músicas bonitas, para as personagens desses filmes ilusórios. A verdade é que não estou com o período mas hoje estou sensível pra caraças e odeio isto. E entretanto já me passou porque estou a ouvir o Toy no telejornal. Bela maneira de acabar com a sensibilidade. -.-

O meu pai não conhecia a expressão "Faz-me um filho!" e ficou chocado quando a conheceu. Ah, a doce inocência dos 50...

Pequenos grandes passos...

Fabricado em Portugal

  Completamente viciada na música deste gajo...

Linguiça

Fui a única a ver nas notícias que a linguiça dos portugueses anda na boca dos americanos? E fui eu a única a reparar que isto soou um bocado ordinário?

Às vezes estou a ver séries mesmo boas, daquelas com conversas inteligentes, eloquentes, fluidas e isso tudo e dou por mim a pensar que um dia gostava de ter conversas assim em que sei sempre o que dizer no momento certo. Depois lembro-me que aquilo é um guião. Às vezes consigo ser mesmo burra.

Fui ver o Magic Mike. "Oh não! Tu foste ver isso? Que decadente! Aquilo é só gajos a despirem-se. Estás assim tão desesperada para ver corpos masculinos nus que sentiste necessidade de alapar o cu numa sala de cinema e babar para cima dos bancos?" Em 1º lugar, eu não me babei. Só se foi de me rir tanto porque aquele filme é mais para isso do que propriamente para o resto, se é que me entendem. Em segundo, aquilo tem um fio condutor, um bom argumento. Lá por não ser uma obra-prima ou o arquétipo da sétima arte, não significa que o filme não seja agradável. Tem muitos rabos? Tem. E depois? Também não levamos com as mamas/rabos das actrizes nas telas e consequente delírio dos homens? Levamos e não é pouco. Por isso, meninas, façam-me um favor e deixem de ser não-me-toques e do contra e vão lá deliciar-se com os "abdómens" dos meninos. 9 em cada 10 cientistas provaram que este filme faz bem à saúde de mulheres heterossexuais/homens gays. E os cientistas não mentem. Toda a gente sabe isso.

"Ca nojo"

E aqueles casais que espremem as borbulhas/pontos negros um ao outro em público? Aquilo é o quê? Um ritual de aproximação cuja premissa principal é ser à vista de todos? "Sim, amor! Vamos expurgar-nos de todo o pus existente nas nossas dermes como forma de manifestação do amor que nos une!" Lindo.

Festival de pimba

Acerca daqueles programas tipo "Somos Portugal" ou "Festas da Nossa Terra" ou "Somos Saloios e Gostamos"... Acho que a TVI tem um armazém de cantores pimba escondido algures.

Não sei que título dar a isto II

Tenho uma prima que me pediu para a ajudar a estudar Português e História para a 2ª fase de exames nacionais. O objectivo era estudar todas as noites desta semana, de segunda a segunda. Pois bem, começámos na segunda, continuámos na terça, na quarta ela não veio ter comigo porque disse que ia estruturar tudo e estudar sozinha e hoje mandou-me uma sms a dizer que não vinha porque, mais uma vez, ia estudar sozinha. Basicamente, foi-me despachando aos poucos porque percebeu que eu não me lembrava de metade das coisas. Eu não podia estar mais dividida. Ora me sinto inútil, ora contente.

Fingerboarding

E o que é isto, perguntam vocês. É skating com os dedos. Hã? Como assim? Então, funciona assim. Os skates são de 10 cm e os pés, ou melhor, os dedos é que fazem as acrobacias. Eu ponho uma imagem para isto ficar mais claro.

A "modalidade" foi inventada por um português, antigo designer gráfico, que diz que um dia teve um clique na cabeça e inventou aquilo. E eu pergunto: será que foi mesmo um clique? Ou uma cabeçada? Ou foi um clique causado por substâncias de origem duvidosa? É que só isso explica aquela diarreia mental. Skate com os dedos?! A repórter perguntou a um puto praticante da "modalidade" o que é que ele achava daquilo. Ele respondeu que era mais fácil que o skating normal. Quem diria?

Não sei que título dar a isto I

Tenho tão poucos amigos no facebook que 2/3 deles são mitras da minha terrinha que não sabem inglês quanto mais apreciar uma bela citação que eu saquei de um filme e que me faria angariar carradas de likes. Daí advém que não tenha likes nenhuns e às vezes só me apeteça laikar o meu próprio estado. Mas depois lembro-me que isso é altamente deprimente e vergonhoso e desisto da ideia. Isto só contribui para o enriquecimento da minha teoria de que quanto mais anti-social sou, mais anti-social me torno. Sou uma incompreendida nestes mundos, no virtual e no outro. O que me vale é que agora está na moda.

Eu também falo do caso Relvas. Ah pois é...

Toda a gente fala no facto do Ministro Miguel Relvas ter concluído a licenciatura num ano. A sério que ninguém se lembra que ele ocupou cargos como deputado da Assembleia da República de 1989 a 2005 e Secretário Geral do PSD em 2004 e 2005 sem qualquer licenciatura? Sim, porque a única experiência académica mais próxima do ensino superior que ele teve foi uma cadeira do curso de Direito concluída em 1985. Depois andou em transferências e reingressos sem fazer qualquer cadeira até 2006, ano em que se inscreveu na Universidade Lusófona. Não digo que o facto de fazer 36 cadeiras, ainda que com equivalências profissionais, num período de um ano não seja estranho. Mas acho que muita gente está a esquecer-se de que o nosso querido Ministro dos Assuntos Parlamentares andou a ocupar cargos públicos de 1987 a 2007 sem qualquer formação académica. Mais uma prova de que o factor C é a grande entrada para o mundo do trabalho neste país.

Adenda: Sim, eu sei dos casos do Lula da Silva, do Comendador Nabeiro e até do Champalimaud. Nenhum deles tinha uma licenciatura, é certo. Mas também é certo que nenhum deles quis ser o que não era, nenhum deles tirou um curso "às três pancadas" ou andou a ocupar cargos sem formação académica às escondidas do povo.

Nem ideias para posts tenho quanto mais para títulos

Bandidos (quais bandidos? só tu é que lês isto e aquele seguidor que comentou no outro dia. por falar nisso, olá! bem-vindo à selva e obrigada pelo comentário), como devem ter reparado não tenho dito nada. Pois que o motivo deve-se ao facto de andar metida nuns trabalhos que me ocupam o tempo todo. Trabalhos estes que dão pelo nome de... ia dizer crimes, ou não fosse eu uma bandida, mas é mentira. A minha vida está tão entediante que o único movimento que ainda me faz pensar que estou viva é a deslocação da cama para o sofá com passagem pela casa de partida (estou a brincar, é a casa-de-banho...). E é isto. Não me aparecem motivos para sair de casa ou convites para fazê-lo e estou há dias sem ver pessoas que não os meus pais. Se bem que sou um bocado para o solitária. Relações inter-pessoais é coisa que não me assiste muito. Depois admiro-me se aos 50 anos viver sozinha com 30 gatos.

Azia.

Após termos assistido a um anúncio publicitário ao Kompensan, aquele com o sapo, o meu pai diz:

- Já tomei isto.

Eu, verdadeiramente interessada em saber, pergunto:

- E então? Faz efeito?

- Então, é Kompensan para o estômago.

Eu, a pensar porque raios tinha que fazer aquela questão pela 2ª vez, pergunto:

- Pois, eu também vi o anúncio e já sei para que serve. Faz efeito ou não?

- Então, é para a azia.

- Levanto-me da mesa, atiro com um "Desisto" e oiço o meu pai a rir-se e a dizer "Não gostaste da resposta? Ficaste com azia? Toma Kompensan que isso passa-te."

Não consigo perceber porque é que o Ricardo Pereira, o actor que está no Brasil, insiste em falar com sotaque brasileiro mesmo que não esteja a representar e a interpretar uma personagem brasileira. Serão efeitos da crise? "Deixa-me cá tornar brasileiro que isto de ser português já não está com nada. Assim como assim, já cá vivo e é mais fácil. Pode ser que não dêem por nada." Ridículo.

Copo meio-cheio

Se uma pessoa que antes nos falava e bajulava, mesmo que falsamente, e de repente nos deixa de falar, há que ver as coisas pelo lado positivo. Essa pessoa caminha para um mundo livre de hipocrisia (ou talvez não) e, mais importante, não temos que levar com ela e aturar os falsos elogios e venerações.

YOLO ou uma das coisas mais irritantes que tenho visto

YOLO, Carpe Diem e outras tretas do género podiam ser muita coisa. Para mim são só irritantes. Isto porque a ideia de "viver a vida ao máximo" e "não percas tempo, aproveita agora que amanhã podes morrer atropelada por um camião TIR e lá se vai o teu sonho de dar a volta ao mundo" são uma cambada  de balelas filosóficas que nos andam a cegar e a empurrar pelos ouvidos dentro. Eu adorava viver a vida ao máximo. Juro que sim. Mas há coisas que não se fazem sem dinheiro. E enquanto andar a "perder" o meu tempo a estudar para ver se saio daqui e me ponho a ver mundo, se possível com dinheiro no bolso, não me chateiem a cabeça com essas merdas.

Bandidos: Dead or Alive!

Se alguém me lê, que se acuse. Ali em baixo na caixa de comentários, se fizerem favor. Basta dizer "eu" ou "presente" ou "coitadinha de ti, nem leitores tens, vou-me embora daqui". Caso contrário, ando a escrever para mim e para o meu eu lírico (sempre quis escrever isto e nem sei bem o significado) e isso podia ser muita coisa, introspectivo e dramático até, mas a meu ver é só triste.

Adenda: Ou tornarem-se seguidores. Sou tão esperta que nem me lembrei que já tinha ali o coiso que serve para isso. Enfim...

FFFFF!

Não percebo como é que há pessoas que têm tempo para tudo e mais alguma coisa. Ou é a extrema organização ou não dormem/comem/vão à casa-de-banho ou foram-lhes dadas 35 horas por dia. Mas aposto na 3ª hipótese. E eu, por algum infortúnio da vida, só tenho direito a 24, sendo que 8/9 delas são passadas a dormir. Devia ir diminuindo isto aos poucos até dormir 4 ou 5. Não garanto que de manhã tenha bom aspecto, mas isso são outras conversas.

Tenho pavor a conversas de chacha. "Olá, tudo bem, vai-se andando e contigo, também, e o trabalho, e a família, e este tempo que anda todo maluco, ando aqui feito parvo com um guarda-chuva e está um sol destes..." Se me cruzo com alguém conhecido na rua que não é mais do que isso, conhecido, finjo que não o vejo. E não, não é antipatia, é fobia. "Tu não me viste, eu não te vi, adeus e até um dia em que não dê para fingir."

Olhar perdido, alheamento da realidade, frases curtas, agressivas e balbuciadas. Confirma-se. Estou podre de sono.

Dúvidas e Critérios

Não percebo o facto dos telejornais portugueses estarem 15 minutos a falar da Irina Shayk, a namorada do CR7. Aliás, até percebo. A gaja é boa. Mas isso não quer dizer que por ela estar em Portugal a promover lingerie, os telejornais tenham que fazer disso notícia. Ainda a propósito da rapariga, outra coisa que não percebo (hoje deu-me para isto... onde é que eu já vi esta rubrica?) é as pessoas fazerem fila para pedir um autógrafo de uma pessoa que consideram bonita. O critério é apenas esse, a beleza. Ora, isto é estúpido. A mim ninguém me pede autógrafos. E agora para acabar... mais uma coisa que não percebi e ainda a propósito da russa. Normalmente, as mães querem o melhor para os seus filhos, certo? Pois, mas a D. Dolores (para quem não sabe é a mãe do CR7, que para quem não sabe é o Cristiano Ronaldo, que para quem não sabe... bom, já chega) não deve perceber isso. Então a Irina Shayk não é melhor que a Daniela Pimenta, aquela badalhoquita da Casa dos Segredos que a D. Dolores está a tentar empurrar para o filho? A primeira parece ter juízo, humildade e o mínimo de classe. Já a segunda... bom, a segunda, parece que lhe sai badalhoquismo por todos os poros. Mas isto sou eu, que sou só má língua e não acho que abrir as pernas para uma revista seja um bom critério para escolher uma nora. Parvoíces minhas, certamente.

E por falar em terror...

Li, não sei onde, que quando nos vemos ao espelho julgamo-nos mais atraentes do que somos realmente. Boa. Se já não me acho nada de jeito quando me vejo reflectida, folgo em saber que na realidade sou ainda pior.

Aquele momento estranho em que estás rodeada de pessoas a rirem às gargalhadas, quais hienas excitadas, e tu não consegues achar piada nenhuma ao motivo de tanto alarido. É ainda pior quando essas pessoas te lançam um olhar louco (no meio das gargalhadas, entenda-se) como que a pensar "Porque é que não te estás a rir? Isto é hilariante!" Parecem palhaços num filme de terror.

Faz-me espécie aquelas pessoas que, quando corrigidas na maneira como falam ou escrevem, atiram com um "Eu escrevo/falo como quero". Roça ali o estúpido e o infantil. Sim, porque se falam, é para as ouvirem e se escrevem, é para as lerem. Pelo menos, acho que é assim que funciona. Pois, mas se não falam/escrevem português que se entenda, revejam lá isso e deixem de ser idiotas. Raiva mesmo, causam-me pessoas que cometem este tipo de erros e estão no ensino superior a estudar (preparem-se!) Educação Básica! Na volta e com muita sorte, os putos ainda os apanham a escrever mal, corrigem-nos e, no final, ainda levam com um "Eu escrevo como quero!"

EXTRA, EXTRA!

Eis mais um blogue! Como se já não houvesse suficientes... Bom, não interessa! De certeza que tenho alguma coisa de interessante a acrescentar a este pequeno mundo, certo? ERRADO! Não tenho nem hei-de ter porque brilhantismo ou inteligência são coisas que nunca me passaram pela cabeça. De maneiras que é isto o meu primeiro post. É genial ou quê?