quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Prefiro não perguntar nada...

A minha mãe admira-se que eu não tenha a capacidade que ela tem de meter conversa com as pessoas onde quer que vá. Ela é daquelas pessoas que, em qualquer lugar que implique tempo de espera, consegue puxar assunto. Eu explico-lhe que não é incapacidade, é mesmo desinteresse. Não me interpretem mal. Não sou egoísta, arrogante ou insensível (ou pelo menos quero acreditar que não). O problema está nos meus parceiros de conversa que, salvo as devidas excepções, me arrancam um braço quando lhes dou um dedo. Pergunto-lhes de que cor é o caderno e conseguem debitar-me as características físicas de todo o material de escrita e das respectivas implicações no estado de espírito de um coala na Austrália.

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E porque isto é uma selva e nós bandidos, escrevam para aí selvajarias e "bandidagens". Mas com moderação, ou como diria a grandiosa Fanny, "cuidado coa festa!"