sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Já dizia o meu pai (e ainda diz): "A mulher tem manha de sete raposas. Se cada raposa tem 7... é fazer as contas." Esta Margarida Rebelo Pinto é uma delas. Uma mulher, claro. Então aquela crónica das gordas não tem 2 anos? Pois claro que tem! Então e o Sol publicou aquilo outra vez porquê? Porque estamos em crise e há que poupar nas palavras também? Porque a Maggie está de férias e não lhe apeteceu "escrever" uma crónica para o jornal? Claro que não! Porque a Maggiezinha ligou para lá e disse: "Ó Sol, importa-se de publicar aquela minha famosa crónica das gordas outra vez? É que sinto que não andam a falar de mim o suficiente, percebe? E olhe, falem mal de mim mas falem. Já dizia alguém que agora não me lembro. Para além disso, estou de férias e não consigo pensar num assunto "interessante" ou polémico para abordar. Faça-me esse favor, sim? Muito grata."

É mais ou menos isto...


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Numbness mode...




I'm numb. Why are you numb? I don't know. I just am. I feel no joy. No pleasure. No emotions at all. It's like I'm detached of my body and I'm watching myself from up there. Every day is exactly the same. Wake up. Eat. Watch TV. Sleep. A perfect circle. No beginning. No end. Just a circle. You can't get out. You're stuck but detached at the same time. How did you end up like that? I don't know. I guess I were always like that but it was disguised with emotions, superficial emotions. Now I don't discover anything. I don't feel anything. You're weird. I'm not. This is my true soul. Emotionless. 

sábado, 18 de agosto de 2012

A última remessa de dogues argentinos tinha defeito, não tinha? Ou isto é tipo aquela cena dos pombos pirarem todos ao mesmo tempo por causa do alinhamento magnético dos pólos terrestres? Espera aí... se calhar li isto num livro...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

"Putain! Mais, c'est pa possible? Ba oui, an?"

Brincos nas orelhas e cabelo lambido à la Cristiano Ronaldo, camisola branca ou da selecção nacional (sim, eu sou muito patriota, gosto muito de Portugal, até na praia tenho uma toalha com a bandeira mas deixa-me falar em francês que o português é rasca e "je ne me souviens pas comment dire en portugais" (obrigada tradutor do google), sapatilhas brancas da Nike ou Adidas (eu digo sapatilhas e não ténis, peço desculpa), terço cor-de-rosa/fio de ouro ou prata com um crucifixo e pulseirinha a fazer "pendant", malinha masculina à tiracolo, calções ou bermudas, língua em modo francês no geral e em português nos palavrões (diz que sabe melhor), mania de estacionar em qualquer lugar (que se lixe - tenho mais dinheiro do que tu porque sou emigrante, esta merda é toda nossa) e de agir como se vivesse sozinho neste mundo, não, peço desculpa, eu, a minha mulher, os meus três filhos que não sabem uma palavra em português, o meu gato que até a miar é francês e o meu carrão comprado sabe-deus-como, o "ai isto existe em Portugal?, pensava que só havia na França. e então, tem o mesmo sabor?", a estúpida mania de infestar tudo o que é espaço público e de estar constantemente a falar em francês levando os restantes portugueses que estão a tentar descontrair a pensar que foram enfiados numa qualquer cápsula que os levaram para a França ou o caralho tal é a quantidade de francês que se ouve à nossa volta,  Et voilá, c'est ça, un typique "ça va".


Nota: Eu tenho familiares na França que também fazem isto e não os odeio (só às vezes). Estou só a reinar e não pretendo ofender ninguém. Mas se algum "ça va" me estiver a ler e tiver esta puta da mania toda, pára lá com isso, és tão português como eu por isso fala português. Já a bimbalhice... também há cá portanto podes mantê-la (até me faz rir e isso é actividade que gosto de praticar).

Nota 2: Que pontuação tão linda! 

sábado, 11 de agosto de 2012

Não sei que título dar a isto III

Ah pois! Porque esta coisa maravilhosa que se chama Internet trouxe coisas muito boas mas também muito más. Não posso passear por esse mundo maravilhoso sem elevar as minhas expectativas. E depois caio, sem páraquedas, no mundo real. E aleijo-me. E aborreço-me. E penso que estou lixadinha desta vida porque nunca vou conhecer pessoas assim (gajos giros e talentosos, entenda-se). E depois tento alhear-me disto tudo e ver só filmes e séries mas não resulta porque eles estão em todo o lado (os gajos giros e talentosos outra vez). Brinco (o verbo, não o acessório). Não me preocupo só com isso. Mas a verdade é que todos os dias temos acesso a situações e pessoas que nos emocionam, mexem connosco, acrescentam alguma magia à nossa vida naquele dia. E depois queremos milagres e eles não acontecem. Porque não, porque não merecemos, porque não somos dignos, porque se as coisas más só acontecem aos outros também se dá o mesmo com as boas. O mundo real é bom mas é para os outros, para os protagonistas dessas histórias felizes, para os destinatários dessas músicas bonitas, para as personagens desses filmes ilusórios. A verdade é que não estou com o período mas hoje estou sensível pra caraças e odeio isto. E entretanto já me passou porque estou a ouvir o Toy no telejornal. Bela maneira de acabar com a sensibilidade. -.-